Verdão sai na frente, cede o empate para o Mirassol, mas se impõe e faz 2 a 1. Na semifinal, por ter melhor campanha, terá o mando de campo
Luiz Felipe Scolari manteve o seu bom histórico com o Palmeiras. Na 51ª partida eliminatória sob o comando do técnico, o Verdão bateu o Mirassol por 2 a 1 e agora se junta aos outros três grandes do estado na semifinal do Campeonato Paulista. Na noite deste domingo, no Pacaembu, o treinador alcançou a sua classificação de número 37. Mas não sem um pouco de drama.
Depois de sair na frente com um golaço de Valdivia, aos 10 do primeiro tempo, o Palmeiras levou o empate antes de descer para o intervalo, justamente de um ex-corintiano – Marcelinho, revelado pela base alvinegra e ainda atleta do Timão.
Os erros nas finalizações ficaram claros, principalmente com Luan. O atacante teve pelo menos duas boas chances de marcar, mas acabou desperdiçando. Coube a Márcio Araújo, atleta “queridinho” de Felipão e muito prestigiado no grupo, a missão de tirar a igualdade do marcador e colocar o Palmeiras no confronto com o Corinthians, que no sábado venceu o Oeste por 2 a 1.
Sem compromissos durante a semana, o Palmeiras apenas assiste à definição de seu adversário nas quartas de final da Copa do Brasil – o Coritiba - campeão paranaense invicto neste domingo - venceu o primeiro jogo contra o Caxias por 4 a 0 e joga a volta na quinta-feira. O Alviverde folga nesta segunda-feira e depois terá pela frente uma semana cheia de treinos até a decisão com o Corinthians. A outra semifinal será entre São Paulo e Santos, que eliminaram Portuguesa (2 a 0) e Ponte Preta (1 a 0), respectivamente.
A partida decisiva entre Palmeiras e Mirassol começou em alta velocidade, com as duas equipes tendo boas oportunidades. Apesar de ter apenas uma pequena torcida no Pacaembu de maioria verde e branca, o time interiorano não se intimidou e arriscou o primeiro chute contra Deola. Aos 4 minutos, o goleiro que deixou Marcos no banco de reservas espalmou um bom chute de Serginho.
Aos 10, porém, Fernando Leal viu sua rede balançar. Sem firulas ou chutes no vácuo, Valdivia foi preciso. Da intermediária, acertou o ângulo direito do goleiro do Mirassol. Um golaço! O chileno, que na sexta-feira havia dito que esperava ser decisivo na hora certa - ele só tinha um gol no ano, contra o Noroeste -, decidiu. E comemorou imitando um coelhinho, em referência ao domingo de Páscoa.
Valdivia estava endiabrado. Sempre em alta velocidade e sem medo da marcação, ele causou a irritação de Esley, que foi amarelado pelo árbitro e logo substituído para evitar o pior – Marcelinho entrou na sua vaga.
A partir de então, o Palmeiras apresentava amplo domínio da partida. Parecia não sentir falta de Thiago Heleno e Cicinho, ambos lesionados. E perdia muitas oportunidades, principalmente com Luan. O Mirassol ficava com os contragolpes, com Xuxa e Serginho no comando. E foi assim que chegou ao empate. Depois de cobrança de escanteio, aos 40 minutos, Luis Henrique desviou, e Marcelinho completou para o gol.
Luan, como no primeiro tempo, desperdiçava muitos passes e conclusões. Até Kleber e Valdivia pareciam não se entender na hora do arremate final. Em uma das chances, o Gladiador driblou três dentro da área e cruzou. Mas o Mago não conseguiu alcançar a bola.
Se a frente não resolvia, o jeito era arriscar de longe. E foi o que fez Márcio Araújo, um dos “queridinhos” de Felipão no time. Aos 11 minutos, o volante viu o espaço abrir e arriscou. Fernando Leal não conseguiu alcançar. Os 2 a 1 evitavam os temidos pênaltis.
A situação palmeirense melhorou ainda mais quando Xuxa, principal homem do Mirassol, foi expulso por receber o segundo cartão amarelo. O Alviverde tinha mais espaço para avançar e dava liberdade para Valdivia emendar os seus chutes no vácuo.
No Mirassol, Marcelinho era o único que tirava alguma tranquilidade da defesa palmeirense. A velocidade do atacante, porém, não era páreo para a defesa alviverde, a melhor do estadual com somente nove gols sofridos. E no ataque, o time de Felipão seguia perdendo a oportunidade de conseguir uma vitória mais sossegada. Rivaldo, por exemplo, esteve frente a frente com Fernando Leal, mas o goleiro levou a melhor. E o arqueiro do Mirassol, no desespero, se mandou a outra área para ver se empatava a partida em cobrança de falta. Sem chances.
O que se viu depois disso foi uma troca de passes entre Lincoln e Kleber, nos acréscimos do jogo, que fez a torcida se acabar nos gritos de “olé” e de provocação ao rival Corinthians: “olêlê, ôlala, segura a gambazada que o bicho vai pegar!”
Depois de sair na frente com um golaço de Valdivia, aos 10 do primeiro tempo, o Palmeiras levou o empate antes de descer para o intervalo, justamente de um ex-corintiano – Marcelinho, revelado pela base alvinegra e ainda atleta do Timão.
Os erros nas finalizações ficaram claros, principalmente com Luan. O atacante teve pelo menos duas boas chances de marcar, mas acabou desperdiçando. Coube a Márcio Araújo, atleta “queridinho” de Felipão e muito prestigiado no grupo, a missão de tirar a igualdade do marcador e colocar o Palmeiras no confronto com o Corinthians, que no sábado venceu o Oeste por 2 a 1.
Sem compromissos durante a semana, o Palmeiras apenas assiste à definição de seu adversário nas quartas de final da Copa do Brasil – o Coritiba - campeão paranaense invicto neste domingo - venceu o primeiro jogo contra o Caxias por 4 a 0 e joga a volta na quinta-feira. O Alviverde folga nesta segunda-feira e depois terá pela frente uma semana cheia de treinos até a decisão com o Corinthians. A outra semifinal será entre São Paulo e Santos, que eliminaram Portuguesa (2 a 0) e Ponte Preta (1 a 0), respectivamente.
A partida decisiva entre Palmeiras e Mirassol começou em alta velocidade, com as duas equipes tendo boas oportunidades. Apesar de ter apenas uma pequena torcida no Pacaembu de maioria verde e branca, o time interiorano não se intimidou e arriscou o primeiro chute contra Deola. Aos 4 minutos, o goleiro que deixou Marcos no banco de reservas espalmou um bom chute de Serginho.
Valdivia arrisca de longe para marcar o primeiro gol do Palmeiras no Mirassol (Agência Estado)
A resposta alviverde veio logo em seguida, com Luan. O atacante recebeu de Marcos Assunção e chutou cruzado. Fernando Leal conseguiu livrar o Mirassol do primeiro gol. O camisa 21 teve outra oportunidade, aos 8 minutos, mas mandou por cima do travessão.Aos 10, porém, Fernando Leal viu sua rede balançar. Sem firulas ou chutes no vácuo, Valdivia foi preciso. Da intermediária, acertou o ângulo direito do goleiro do Mirassol. Um golaço! O chileno, que na sexta-feira havia dito que esperava ser decisivo na hora certa - ele só tinha um gol no ano, contra o Noroeste -, decidiu. E comemorou imitando um coelhinho, em referência ao domingo de Páscoa.
Valdivia estava endiabrado. Sempre em alta velocidade e sem medo da marcação, ele causou a irritação de Esley, que foi amarelado pelo árbitro e logo substituído para evitar o pior – Marcelinho entrou na sua vaga.
A partir de então, o Palmeiras apresentava amplo domínio da partida. Parecia não sentir falta de Thiago Heleno e Cicinho, ambos lesionados. E perdia muitas oportunidades, principalmente com Luan. O Mirassol ficava com os contragolpes, com Xuxa e Serginho no comando. E foi assim que chegou ao empate. Depois de cobrança de escanteio, aos 40 minutos, Luis Henrique desviou, e Marcelinho completou para o gol.
Márcio Araujo comemora com Kléber e Tinga
(Agência. Estado)
Para diminuir os ataques palmeirenses, Ivan Baitello tentou fechar mais o time, tirando o lateral-direito Samuel e apostando em Daniel Marques. Mas o Alviverde esbarrava mesmo era em seus próprios erros.(Agência. Estado)
Luan, como no primeiro tempo, desperdiçava muitos passes e conclusões. Até Kleber e Valdivia pareciam não se entender na hora do arremate final. Em uma das chances, o Gladiador driblou três dentro da área e cruzou. Mas o Mago não conseguiu alcançar a bola.
Se a frente não resolvia, o jeito era arriscar de longe. E foi o que fez Márcio Araújo, um dos “queridinhos” de Felipão no time. Aos 11 minutos, o volante viu o espaço abrir e arriscou. Fernando Leal não conseguiu alcançar. Os 2 a 1 evitavam os temidos pênaltis.
A situação palmeirense melhorou ainda mais quando Xuxa, principal homem do Mirassol, foi expulso por receber o segundo cartão amarelo. O Alviverde tinha mais espaço para avançar e dava liberdade para Valdivia emendar os seus chutes no vácuo.
No Mirassol, Marcelinho era o único que tirava alguma tranquilidade da defesa palmeirense. A velocidade do atacante, porém, não era páreo para a defesa alviverde, a melhor do estadual com somente nove gols sofridos. E no ataque, o time de Felipão seguia perdendo a oportunidade de conseguir uma vitória mais sossegada. Rivaldo, por exemplo, esteve frente a frente com Fernando Leal, mas o goleiro levou a melhor. E o arqueiro do Mirassol, no desespero, se mandou a outra área para ver se empatava a partida em cobrança de falta. Sem chances.
O que se viu depois disso foi uma troca de passes entre Lincoln e Kleber, nos acréscimos do jogo, que fez a torcida se acabar nos gritos de “olé” e de provocação ao rival Corinthians: “olêlê, ôlala, segura a gambazada que o bicho vai pegar!”
Deola; Márcio Araújo, Danilo, Leandro Amaro e Rivaldo; João Vitor, Marcos Assunção, Tinga (Chico) e Valdivia (Lincoln); Luan e Kleber | Fernando Leal; Diego, Luiz Henrique e Dezinho; Samuel (Daniel Marques), Magal, Jairo, Esley (Marcelinho), Xuxa e Serginho (Renato); Wellington Amorim |
Técnico: Luiz Felipe Scolari | Técnico: Ivan Baitello |
Gols: Valdivia, aos 10, Marcelinho, aos 40 minutos do primeiro tempo; Márcio Araújo, aos 11 minutos do segundo tempo | |
Cartões amarelos: Esley e Dezinho (Mirassol). Rivaldo, Danilo, Tinga e Deola (Palmeiras). Cartão vermelho: Xuxa (Mirassol) | |
Local: Pacaembu, em São Paulo. Data: 24/4/2011. Público: 16.653 pagantes. Renda: R$466.662,00. Árbitro: Guilherme Cereta de Lima. Auxiliares: Herman Brumel Vani e Bruno Salgado Rizo. |
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